Avaliação

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1 O trecho a seguir foi extraído do artigo Planejamento de Carreira, e traz algumas recomendações para elaborar um planejamento de forma prática e eficiente.

(...) O seu planejamento de carreira pode ser extremamente complexo ou uma pequena lista de tarefas para realizar, tudo depende de como você pretende fazer, mas o importante é fazer um estudo profissional de forma realista e verdadeira.

* Faça um estudo da sua situação

O primeiro passo do planejamento de carreira é saber onde você está atualmente. É preciso saber como está seu contentamento profissional, quais são as suas dores, o que você gostaria de ter. Faça uma análise fria da sua vida.

* Tenha objetivos e metas claros

Além de saber onde está, é preciso saber aonde quer chegar. Trace metas e objetivos para realizar seus sonhos. Se você deseja ganhar R$ 10 mil por mês e cada cliente lhe rende cerca de R$ 1.000, uma meta é conquistar dez clientes por mês, por exemplo.

* Planeje todas as suas ações

Conhecendo sua realidade atual e seus sonhos futuros, você precisa estabelecer ações. Voltando ao exemplo dos clientes, o que você precisa fazer para atingir a meta de conquistar dez clientes por mês?

* Analise todos os resultados

Não basta planejar metas e ações, você precisa fazer essas ações e analisar todos os resultados conquistados. Essa análise te ajudará a saber se as atitudes são realmente efetivas. Se não forem, você precisa mudar o planejamento de carreira. Ele não é estático, deve adaptar-se sempre à nova realidade do coach.

* Nunca pare de estudar

Esse é um erro comum de muitos coaches. Alguns acreditam que chegaram ao topo da profissão e não precisam mais estudar. Essa é uma carreira em constante transformação. É preciso estar sempre se renovando e ter um plano de estudos em seu planejamento de carreira.

* Conheça pessoas novas todos os dias

Essa é uma dica extremamente importante que muitos esquecem. O seu networking é parte crucial da realização do planejamento de carreira. Conheça pessoas novas que vão abrir cada vez mais portas profissionais para você, ainda mais em uma profissão que tem as pessoas como foco de atuação.

* Escolha parceiros de caminhada

É mais rápido ir sozinho, mas acompanhado é possível ir mais longe. Faça parcerias profissionais para atingir seus objetivos e metas. No planejamento de carreira, escolha pessoas com quem gostaria de trabalhar e as ações para conquistar essas parcerias.

A partir dessas recomendações, avalie as afirmações a seguir.

         I.            O planejamento da carreira exige um esforço de autoconhecimento, já que todo planejamento deve começar por uma avaliação da situação atual. Nessa avaliação, é essencial saber em que ponto da carreira se está, quais são as dificuldades experimentadas e os objetivos futuros.

       II.            Qualquer planejamento de carreira é uma tarefa sempre árdua e complexa, porque deve conter detalhes e metas rigorosos e rígidos. A rigidez é importante para garantir o cumprimento e evitar mudanças que diminuam a eficiência.

     III.            É importante que um plano de carreira contenha metas claras e definidas, mas estas não precisam ser rígidas. Elas devem se adaptar às contingências que surgirem ao longo da carreira.

 

Estão corretas:

Escolha uma:

 

 

 

2 Leia atentamente a lista de benefícios que podem ser alcançados quando viajamos.

Outras culturas

As diferenças estão na culinária, estilo de vida, crenças, entre muitas outras coisas. Vale muito obter esse conhecimento através do contato direto com outras culturas. Ao compreender as diversas culturas, desempenhamos um papel vital para nossa educação.

Aprender línguas

Quando viajamos para o exterior, temos contato com a língua nativa do local. Isso nos permite aprender, pelo menos, o básico, já que somos “forçados” a ouvir e pronunciar algumas palavras.

Sobre a natureza

Esse contato é essencial para resolver questões, como a poluição do ar, alterações climáticas e outras.

Ser independente

Quando você viaja sozinho, acaba sendo obrigado a ser independente. Viajar faz com que aprendamos a tomar decisões e iniciativas por nós mesmos. Quando não temos ninguém para nos dizer o que e como fazer, também não temos ninguém para terceirizar nossas tarefas.

Aprender história

Na escola, aprendemos sobre os eventos históricos e as civilizações. Mas quando viajamos, temos contato com tudo isso de forma mais divertida. Aproveitar para conhecer museus, galerias e palácios é poder ter contato direto com a cultura e história local.

Desenvolver habilidades sociais

Mesmo que você seja tímido, em uma viagem irá adquirir maior habilidade social. Isso porque em uma viagem se torna quase que obrigatório falar e pedir favor a estranhos.

Fazer coisas novas

Em uma viagem, você será testado a cada passo que der, já que estará explorando um caminho desconhecido. Ao viajar, naturalmente você será forçado a fazer tantas coisas que normalmente não teria feito. A cada viagem, uma experiência nova para experimentar e aprender. Além disso, você estará fora da sua zona de conforto, o que te obriga aprender a se adaptar no novo ambiente.

Aprender sobre o mundo atual

As viagens nos ensinam não apenas sobre o passado, mas também sobre a atualidade. Essa é a melhor forma de entender a situação política, estrutura social e o cenário econômico do mundo atual. É fato que nosso ponto de vista sobre as culturas e pessoas distantes é influenciado pelo que vemos nas mídias.

 

Assinale a alternativa que apresenta uma ideia retirada do texto.

Escolha uma:

 

3 O trecho a seguir foi extraído da página Mude.nu e trata da forma como nosso cérebro funciona quando estudamos e precisamos guardar o que aprendemos.

 

Entendendo como a mente guarda informações

Cortar o cérebro ao meio não vai nos ajudar a entendê-lo, sinto muito.

(...)

Quando estamos estudando, o que acontece?

Ao nos depararmos com um conteúdo novo, ele é manipulado pela memória de curto prazo: durante a leitura (ou em uma aula), estamos pensando a respeito do conceito, como ele faz sentido, como ele se aplica. Se quisermos lembrar dele depois de uma hora, no outro dia ou na hora da prova, é necessário transferi-lo para um armazenamento permanente.

Há várias técnicas para fazer isso e qualquer uma delas vai envolver um ou mais dos seguintes cinco elementos: chunking, repetição, imagens, mnemônicos e codificação.

Chunking significa quebrar o conteúdo em pedaços que tenham algum significado. Por exemplo, primeiro separar os estados brasileiros em regiões diferentes para depois memorizar as capitais de cada um.

Repetição é um termo autoexplicativo. Repetir ajuda, mas por si mesma não dá conta.

A Imagem trata de criar figuras mentais para guardar informações, já que nossa memória para imagens é bastante superior.

Mnemônicos são qualquer técnica que ajude com memorização, como a criação de músicas, siglas e frases que facilitem o armazenamento — como as frases que contêm os elementos da tabela periódica (“Helio Negou Arroz a Karina e Xerem a Ronaldo”).

Codificação é buscar entender os princípios, aquilo que há por trás da informação que precisa ser guardada, para que você possa codificá-la de modo mais prático. Por exemplo, ao invés de memorizar todas aquelas formas de trigonometria (sen²x + cos²x = 1, tan²x + 1 = sec²x etc.), aprender como deduzi-las é bem mais simples.

Quanto mais elementos desses forem envolvidos, mais eficiente será o modo de formação de memórias. No caso do modo tradicional de estudo, ele só envolve um, a repetição, criando memórias rasas e deixando de lado todo o potencial disponível. Mas, se quisermos utilizar na prática, como funciona essa alternativa ao decoreba?

Digamos, por exemplo, que estejamos estudando biologia das células e chegamos ao estudo das organelas. O procedimento comum seria quebrar o assunto em frases a serem memorizadas:

“A subestruturas das células são chamadas de organelas.”

“As organelas eucarióticas mais importantes são o cloroplasto, os retículos endoplasmáticos, o complexo de Golgi, a mitocôndria, os vacúolos e o núcleo celular.”

“A função da mitocôndria é produção de energia para a célula.”

“Os retículos endoplasmáticos aparecem em dois tipos…”

Sem uma compreensão profunda ou modos alternativos de olhar para as mesmas informações, o aprendizado do tema se torna associações simples entre termos sem significados, que são guardados apenas porque são repetidas indefinidamente. Um esforço similar seria eu pedir para você memorizar os pares: §aasd&*24( junto a 5whebu0#$t e lç35@#45[; junto a +$@#ft56[!.

Nosso cérebro evoluiu para enxergar padrões e significados; fornecer elementos sem conexões aparentes e aleatórios para ele guardar simplesmente não funciona. Mesmo participantes de campeonatos mundiais de memória usam os elementos descritos mais acima para atribuir significado aos itens aleatórios que memorizam; caso contrário, seria impossível.

Para o nosso estudo de organelas, haveria várias possibilidades, dentre elas:

Ao estudar detalhadamente a função de cada uma delas, traçar paralelos com, digamos, o corpo humano. O ser humano precisa respirar (usar oxigênio para obter energia), as células também usam as mitocôndrias para isso. Precisamos digerir os alimentos, mais ou menos o que os lisossomos fazem para as células. Daí em diante.

Usar imagens vívidas, combinadas com nossa avantajada memória espacial para, por exemplo, colocar uma organela em cada vão de sua casa, comportando-se de um jeito engraçado. Mitocôndrias no quarto brincando com tanques de oxigênio, lisossomos devorando a comida da geladeira, complexos de Golgi no banheiro…

Criar uma frase ou uma música para ajudar a associar cada item a sua função principal (como exposto para a tabela periódica).

Quando você entende como a memória funciona, o aprendizado fica mais simples, já que as possibilidades se expandem: repetição simples? Não mais. Agora há vários elementos que você pode adicionar no processo de estudo para aumentar a qualidade do aprendizado.

(Fonte: <http://mude.nu/aprendizado-com-ciencia/>. Acesso em: 24 jan. 2017.)

 

A partir do texto, avalie as afirmações a seguir:

 

         I.            Estudar apenas através de repetição pode ter efeito, mas não é suficiente. Para que a memorização do conteúdo seja mais efetiva, é importante estabelecer padrões, relações e significados entre suas partes.

       II.            O processo de aprendizado apenas se torna completo quando se passa da posição passiva de mera leitura e repetição para uma postura ativa, de esforço de entendimento do objeto.

     III.            Ainda que o conteúdo do aprendizado esteja na forma de texto, é possível memorizá-lo de forma imagética, construindo associações com figuras, músicas ou situações cotidianas.

 

Estão corretas:

Escolha uma:

 

4 As respostas a seguir foram extraídas de uma entrevista com o neurocientista Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro de Natal/RN, publicada no Nexo Jornal.

Como seria o ensino baseado em evidências?

O Brasil tem muitos modelos educacionais, mas é tudo na base da opinião. É sempre ‘ah, eu tenho 20 anos de magistério, minha experiência é tal’. É tudo muito amador. Precisamos criar uma geração de pesquisadores e educadores capazes de fazer pesquisa científica em sala de aula. Se Kumon é melhor que tabuada, vamos testar, como se fosse um modelo clínico, estatístico. Mas se você fala isso, os pedagogos odeiam. Dizem que não farão experimento nos alunos. Mas, na verdade, sempre que você dá aula, faz um experimento. Só não é controlado.

Você concorda com as análises de que a tecnologia está nos tornando mais burros?

Existe um impacto enorme. Bom e ruim. Uma pessoa da época do Homero, que sabia recitar a Ilíada, tinha uma quantidade de memória que hoje ninguém tem. Nos anos 1980, eu tinha 50 telefones memorizados. Hoje eu sei dois, porque a memória está fora do nosso corpo. Temos HD externo. Temos a nuvem. É bom para a sociedade, você não precisa decorar fatos, basta procurar. Mas, se você não tem nenhum fato consigo, fica difícil pensar. Isso é um problema das novas gerações. Elas têm capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, e muito rápido. Mas elas têm cada vez menos capacidade de profundidade. E isso pode ser um grande problema.

E de que maneira podemos exercitar ou reverter isso?

Criar um espaço offline. Situações regulares em que a criança não assista à TV, Netflix, não esteja jogando. Em que ela leia, brinque sozinha, com amigos, faça esportes, tenha contato com a natureza. O que era normal e hoje é luxo. Estar online o tempo todo é uma falta de espaço mental, de introspecção. Se não tiver tédio, não terá profundidade.

Como o sono (e a falta dele) interfere no aprendizado?

Na adolescência, existe um atraso de fase do sono que é fisiológica, além da televisão e da internet. Não faz sentido você levar uma pessoa que ainda não terminou seu último ciclo de sono para a escola, a não ser que lá haja a oportunidade de dormir. Seria uma solução começar a escola mais tarde, mas o horário de início está associado ao trabalho dos pais. O horário não é pedagogicamente otimizado, é laboralmente otimizado, para o patrão. Então, se a escola não pode mudar a estrutura da sociedade, ela deve acolher o aluno. Tá com fome? Tem de comer. Tá com sono? Tem de dormir. É óbvio que deixar ele com sono e fome não vai funcionar.

 

 

As afirmações a seguir trazem lições do texto:

 

         I.            É importante que os métodos de aprendizagem sejam avaliados a partir de seus resultados.

       II.            O sono é parte importante de um processo eficiente de aprendizado, e o período dedicado aos estudos deve estar adaptado a essa necessidade.

     III.            O ritmo frenético de fazer muitas coisas ao mesmo tempo aumenta a agilidade das atividades, mas pode prejudicar sua qualidade, pela falta de profundidade em áreas que demandam maior reflexão.

 

Quais delas estão corretas?

Escolha uma:

 

5 As cinco técnicas a seguir foram extraídas do artigo As 10 melhores técnicas de aprendizagem e fixação de conteúdo, e apresentam utilidade alta ou moderada.

1) Prática distribuída (utilidade: alta): a Revista diz que a prática distribuída consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a aprendizagem em um bloco só.

Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de 10% a 20% do período em que o conteúdo precisa ser lembrado. Por essa conta, se você quer lembrar algo por cinco anos, você deve espaçar seu aprendizado a cada seis meses. Se quer lembrar por uma semana, deve estudar uma vez por dia.

A prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos períodos ao longo do dia, intervalando com períodos de descanso. Por exemplo, uma hora de manhã, uma hora à tarde e outra hora à noite.

2) Teste prático (utilidade: alta): simular é o melhor caminho. Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais eficiente do que outras técnicas.

No caso específico de concursos públicos, ou Exame de Ordem, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de questão que encontrar pela frente.

3) Estudo intercalado (utilidade: moderada): O estudo intercalado é o que chamamos de rotação de matérias. A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de uma vez ou intercalando diferentes tipos de conteúdo de uma maneira mais aleatória.

Os cientistas concluíram que a intercalação tem utilidade maior em aprendizados envolvendo movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas).

O principal benefício da intercalação, como já havíamos observado, é fazer com que a pessoa consiga manter-se mais tempo estudando.

4) Autoexplicação (utilidade: moderada): a autoexplicação mostrou-se ser uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos mais abstratos. Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias palavras para você mesmo.

O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e não após o estudo.

5) Interrogação elaborativa (utilidade: moderada): a técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem porque determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros.

O estudante deve concentrar-se em perguntas do tipo “Por quê?”, em vez de “O quê?”.

Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa humana como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado democrático de Direito e na adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas principais democracias ocidentais após a Revolução Francesa.

Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se em compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.

Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é um grande diferencial na hora de responder redações e questões discursivas.

 

 

A partir do texto, estão corretas as afirmações:

 

         I.            Em um cenário de preparação para as provas finais, é possível se utilizar a técnica da prática distribuída, estudando uma parte do conteúdo por dia.

       II.            Na preparação para uma prova geral muito concorrida, é possível se utilizar a técnica de teste prático, fazendo um conjunto de exercícios de treinamento.

     III.            Na preparação para provas de disciplinas de história, é possível se utilizar a técnica da interrogação elaborativa, criando-se justificativas para os fatos estudados.

 

É correto o que se diz em:

Escolha uma:

6 Leia o texto a seguir sobre a importância de diversos tipos de competências para os processos de aprendizagem.

A utilização das competências na aprendizagem

Em nosso processo de aprendizagem, que corresponde à capacidade de colocar em prática o conhecimento que adquirimos ao longo da vida, utilizamos uma série de competências essenciais para o desenvolvimento de novos saberes, que podem ser classificadas em:

Competências cognitivas: são aquelas relacionadas aos conteúdos acadêmicos, adquiridas no âmbito escolar.

Competências técnicas: relacionadas às habilidades, ou seja, capacidade de fazer algo muito bem, que nos destaca dentre os demais. Ex.: tocar algum instrumento, redigir textos ou documentos, liderar, desenhar, cantar, falar em público etc.

Competências relacionais: estão atreladas à facilidade de interação e comunicação com as pessoas e os grupos sociais, seja na escola, na família, no trabalho ou na comunidade.

Competências emocionais: ligadas à capacidade de lidar positivamente com conflitos, situações ou emoções. Está vinculada à resiliência (maneira em como superamos um desafio ou dificuldade), gestão das emoções (forma de lidar com os próprios sentimentos e com as emoções do outro), empatia (se colocar no lugar de outra pessoa, compreendendo-a, sem julgá-la).

Nossas emoções, sentimentos e pensamentos são responsáveis pela nossa forma de ser e de agir, de buscar novos conhecimentos, tomar decisões, nos relacionar com os outros e consigo mesmo. Desta forma, as competências emocionais, se bem administradas, podem trazer grandes benefícios em nossa carreira, impulsionando-nos a buscar e desenvolver o que há de melhor em nosso potencial, gerando benefícios para a vida acadêmica, pessoal e profissional.

Cada competência apresenta seu modo particular de aprendizado. Entretanto, as principais estruturas nervosas, responsáveis pelo desenvolvimento do conhecimento em nosso cérebro, são: o hipocampo e o córtex pré-frontal.

No hipocampo, residem nossas experiências, emoções e conhecimentos. Desta forma, se uma pessoa sofre algum dano nesta área, pode se tornar incapaz de adquirir novas aprendizagens.

O conhecimento técnico e o aprimoramento de novas habilidades são criados e aperfeiçoados na memória procedimental, área do cérebro responsável pela aquisição de diferentes ações e práticas em nosso dia a dia.

A parte neural que comanda as atividades motoras não depende, necessariamente, do hipocampo para funcionar, uma vez que um indivíduo pode apresentar a capacidade de desenvolver habilidades técnicas, sem a lembrança de tê-la aprendido um dia.

O aprendizado das competências sociais humanas pode ser observado através da comunicação e do desenvolvimento da linguagem (verbal e não verbal), bem como mediante o reconhecimento de rostos familiares. Já a inteligência emocional tem o seu funcionamento nas regiões denominadas: amígdala e córtex pré-frontal.

As emoções são essenciais para: tomar decisões, aprender com os erros e/ou tirar boas lições da vida, visto que não é só por meio da lógica e do raciocínio que somos capazes de aprender. O processo de aprendizagem envolve mudanças no comportamento e nas atitudes, e estas mudanças somente ocorrem quando temos a capacidade não só de conhecer, mas também de sentir.

Se bem utilizadas em sala de aula, as emoções podem ser de grande valia. No entanto, a maioria dos professores na rotina escolar não se apropria desta técnica. Isso é constatado quando os conteúdos de ensino são ministrados pelo educador, de acordo com o método que ele aprendeu a aplicar, e não do modo como ele, efetivamente, apreendeu.

Normalmente, no cotidiano escolar, o professor, ao observar em seus alunos alguma dificuldade de aprendizado, passa a questionar as competências técnicas e cognitivas, sendo quase raro o levantamento acerca das competências emocionais do aluno e suas possíveis interferências na aquisição da linguagem, no desenvolvimento lógico-matemático ou demais áreas do conhecimento.

O que pouco se observa é que o aprendizado de conteúdos e novas habilidades não pode ser racionalizado, pois isso requer competências do aprendiz, como: atenção, concentração, memorização e tomada de atitudes. Estas atitudes requerem do estudante boas condições de saúde e equilíbrio emocional.

O que define um real aprendizado não é o número de questões obtidas em um exame escolar, nem tampouco o nível de conhecimento técnico de um estudante em uma determinada área do conhecimento. A aquisição de um novo conteúdo ou conhecimento de fato ocorre quando o aprendiz consegue aplicá-lo a reais situações do dia a dia, em meio a desafios, erros, dificuldades, frustrações e superações. O real sentido de um aprendizado está em senti-lo, ou seja, transformar o conceito apreendido nos bancos da escola, em situações vivenciais para a vida, seja no trabalho, na escola, na sociedade ou na família.

 

Escolha a alternativa com a explicação correta para a importância de certo tipo de competência para o bom desempenho da aprendizagem.

Escolha uma:

 

7 O trecho a seguir apresenta algumas dicas de como se preparar para uma prova.

1. Prepare-se eficientemente

Preparar-se para uma prova também significa certificar-se de que você tem tudo o que precisa. Para estudar: apostilas, livros, material distribuído pelo professor, recurso audiovisual, acesso ao portal da universidade, anotações que você fez na sala de aula, um ambiente propício para os estudos etc. Para o momento da prova: lápis/lapiseira, canetas, borracha, calculadora científica... Atente-se aos detalhes.

2. Post-its

Também, é muito importante reforçar repetidamente o que você estudou para a prova. Usar post-its pode ser uma boa forma de revisar o conteúdo estudado. Escreva vários deles com pequenos trechos importantes da matéria, detalhes que precisam ser memorizados, fórmulas, equações ou outras coisas do gênero. Cole estes post-its na parede do seu quarto, no seu quadro de aviso, na parte inferior do seu monitor, ou em qualquer outro lugar que fique bem à vista e que você veja constantemente.

Há, também, o recurso de Notas Autoadesivas do Windows, que permite criar “post-its virtuais” na área de trabalho do seu computador ou notebook.

3. Portal virtual do estudante

A maioria das universidades tem algum tipo de portal virtual com diferentes recursos e plataformas disponíveis para que os estudantes utilizem fora do horário de aulas. Nele, pode haver informações ou materiais importantes para os seus estudos, como slides usados pelo professor na aula, leituras complementares, links úteis, entre outros recursos. Pode ser até que alguns portais contenham simulados, questionários e modelos de provas anteriores que irão ajudá-lo a praticar as suas técnicas.

4. Técnicas para prestar provas

A sua técnica para exames pode fazer a diferença entre uma nota boa e uma nota excelente. Quando você receber sua prova, a primeira coisa que deve fazer é ler as questões uma a uma ATENCIOSAMENTE, para garantir que responderá exatamente ao que o professor está pedindo.

Outro erro comum é não prestar atenção às instruções no começo da prova e em cada enunciado. Por exemplo, alguns professores escrevem cinco questões e pedem para os estudantes escolherem apenas três delas para responder. O enunciado pode pedir para você selecionar a única alternativa que estiver errada ou a única alternativa que estiver correta. Preste atenção nestes detalhes!

Atente-se, também, à gestão do tempo. Primeiro, responda às questões que você considera fáceis e deixe mais tempo para se dedicar às questões mais complicadas – ou à redação, se for exigida.

5. Sua saúde

Infelizmente, é bastante comum entre estudantes se descuidar da saúde durante o período de provas. Já foi comprovado que fadiga e estresse têm um impacto negativo na habilidade do cérebro de reter informações, por isso, estudar cansado e mal alimentado vai ser um esforço perdido. Uma noite bem dormida e uma alimentação saudável fazem milagres aos seus estudos.

 

Diante do exposto, podemos dizer que as dicas a seguir levam a bons resultados aos estudos:

 

      I.            Atentar-se aos recursos necessários para se estudar é sinal de eficiência.

      II.            Abrir mão da vida pessoal para estudar em período integral é sinal de dedicação.

     III.            Começar uma aprova pelas questões mais fáceis é demonstração de gestão do tempo.

 

Estão corretas:

Escolha uma:

 

8 No texto a seguir, um especialista apresenta um método para aproveitar de forma mais eficiente o tempo de trabalho.

 

Dicas de como organizar melhor o tempo no trabalho

A falta de tempo integra a lista de preocupações de muitos brasileiros. A alta quantidade de atividades deixa os profissionais tão estressados que a concentração e a produtividade acabam escorrendo pelos dedos. Será que, para fazer o tempo trabalhar a nosso favor, é necessário algum talento?

Para Marcus Garcia, especialista em inteligência motivacional e gestão de pessoas e, também, professor do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), não é necessário ser detalhista, mas disciplinado.

“É fundamental estabelecer prioridades para classificar assuntos importantes e urgentes. A classificação pode ser feita de acordo com os objetivos a serem atingidos”, explica Garcia. “Quando alguém diz que não teve tempo para algo, significa que uma atividade foi priorizada em detrimento de outra e fez isso por preferência e não por disciplina”, completa.

Marcus Garcia explica que entre os motivos que levam à falta de tempo está a procrastinação. Esse péssimo hábito nos leva a deixar para depois determinadas tarefas, causa [...] dificuldade para cumprir prazos, nos faz chegar frequentemente atrasado aos compromissos e usar como desculpa o trânsito ou a reunião anterior.

Check-list: solução para a falta de tempo

A organização pode ser a chave para melhorar o rendimento e parar de culpar o tempo pela não realização das atividades no dia a dia. E para administrar melhor o tempo, o especialista aconselha elaborar um check-list (lista de verificação).

É assim: o profissional classifica cada tarefa pelo seu grau de importância e urgência – pode ser definido por níveis, como baixo (1), médio (2) e alto (3). Primeiramente, o professor recomenda listar as atividades e definir uma data limite para finalizá-las. Em seguida, marcar os níveis de urgência e importância em cada uma delas.

Os pesos de cada uma devem ser multiplicados e o resultado mostrará o que é prioridade, do maior para o menor. Caso ocorra empate, a data limite para o seu término definirá a que terá prioridade. Veja como funciona na tabela abaixo:

 

O especialista orienta: “Para que o check-list funcione, é necessário mantê-lo atualizado e as prioridades definidas precisam ser respeitadas. Além disso, é importante focar na conclusão de uma tarefa de cada vez”.

Caso apareçam outras atividades ou necessidades, como atender ao telefone ou acessar as mídias sociais, Marcus Garcia indica: “Se o celular e o Facebook estiverem na programação do Check-list, não há com o que se preocupar. De qualquer modo, avalie se realmente precisa atender todas as ligações que recebe. Uma saída é combinar um horário para atendê-las ou pedir para que seus contatos deixem recados para retornar em um momento oportuno”.

Em caso de imprevistos, o ideal seria o profissional terminar a tarefa prevista no check-list para depois atender ao pedido solicitado. O professor conta que essa estratégia se torna possível porque, ao seguir a tabela corretamente, aos poucos aparecerão “janelas” na sua grade de tempo, que podem ser usadas para resolver os imprevistos.

Vale lembrar que o tempo livre não deve ser desperdiçado. “Estes momentos podem ser ocupados com a leitura de um artigo ou simplesmente pode descansar a mente ouvindo boa música”, finaliza o especialista.

 

 

A partir do texto, avalie as afirmações a seguir:

 

         I.            Colocando-se em prática a técnica do check-list, a primeira tarefa a ser realizada seria despachar a encomenda para o cliente Z e a última seria cobrar a fatura em atraso do cliente X.

       II.            A técnica do check-list pode ser estendida para a rotina completa de cada um, em seus componentes pessoais e profissionais, permitindo evitar a procrastinação dos próprios objetivos e aproveitar o tempo de forma mais produtiva.

     III.            Uma vez estabelecida a lista de prioridades, os esforços devem se destinar a garantir o cumprimento dos prazos dessa lista. Atividades extras devem ser inseridas na rotina na medida em que não comprometam essa realização, e os tempos livres também devem ser usados com qualidade, ainda que para lazer.

Estão corretas:

 

Escolha uma:

 

O conteúdo a seguir foi escrito pela socióloga Maria Alice Setúbal, a partir de um conjunto de visões sobre a importância da educação, reunido em livro citado no texto.

 

Como a educação mudou minha vida

O Programa Educar para Crescer, do Grupo Abril, elaborou um livro com uma coletânea de depoimentos sobre a importância da educação na vida das pessoas. São relatos inspiradores de profissionais e estudiosos de diversas áreas.

Para muitos, a educação foi a possibilidade de superação da condição social familiar. Fiz parte desse grupo e a leitura dos relatos me instigou a destacar algumas falas que me emocionaram ou que me senti bastante identificada.

Gilberto Dimenstein nos disse que a sua possibilidade de voar no mundo vem da educação: “É o que me permite ver longe, o que me permite ver de cima, de lado, de baixo, fazer voos rasantes nos lagos. Para mim, a educação corresponde às minhas asas”.

Alex Ross destacou a importância da relação com os outros no processo educativo: “Quando nós escutamos uns aos outros, o mundo deixa de ser sobre mim, sobre minha opinião, sobre meus sentimentos”. Já Marina Silva ressalta que teve o privilégio de ter uma educação não formal, rica e valorosa. Mas afirma que a educação formal “ampliou meu olhar e minha escuta, aguçou o desejo de aprender e o prazer de ensinar”.

Um professor especial foi muitas vezes destacado, como quando Alice Ruiz conta que ganhou seu primeiro livro de uma professora de história:  “Descobri o mundo e virei uma leitora voraz… eles (professores) me ensinaram algo muito importante: gostar de aprender”. Ou quando Betty Milan enfatiza que a educação muda a vida desde que encontremos nossos mestres.

O relato sobre os professores que mais me surpreendeu foi de Francisco Bosco, que descreveu um professor que foi decisivo em sua vida logo que entrou na faculdade: “Nunca me esqueci dessa figura que dava aulas arrebatadoras. Eu quase nunca entendia do que se tratava, mas sentia que valia a pena dedicar a minha vida a conseguir chegar àquele arrebatamento. Desde então, passei a ter como espelho a figura do professor arrebatador. Não faço ideia de que matéria ele ensinava. Era professor da vida, como todo bom professor”.

Os livros foram fundamentais para muitas pessoas, como Ferrez, que relata que a educação lhe trouxe a literatura e a cultura, as quais revolucionaram sua vida; ou para Marta Medeiros que, ao falar de sua escola, destaca que “foi lá que conheci Monteiro Lobato, aprendi a ter curiosidade sobre o mundo”.

Miltou Hatoum, no Colégio Estadual do Amazonas, aprendeu “a ler romances fundamentais para minha experiência de leitor e, vários anos depois, para o trabalho como escritor”. Lya Luft também destaca a educação formal como espinha dorsal para a leitura: “Leituras, vivências, inquietação do espírito dão a forma, fornecem asas e botas de sete léguas”.

Em muitos relatos, especialmente dos intelectuais destacados das nossas universidades, a educação e os estudos só adquiriram sentido quando entraram na universidade, e foi essa experiência que transformou radicalmente suas vidas e o rumo que tomaram a partir de então. Cadão Volpato assinala: “Quanto à universidade, bem, esse foi outro planeta. E o melhor da vida estava lá, nesse planeta distante”.

Como várias pessoas, no meu relato destaco a importância que meus pais tiveram na minha educação ao me proporcionar não apenas frequência a boas escolas como também um ambiente de descobertas culturais, sociais e políticas.

Em relação à escola, destaco minha experiência no antigo ginásio, no qual, por meio de uma metodologia experimental que estimulava a pesquisa, os trabalhos em grupos e os projetos coletivos, pude vivenciar espaços de criação e participação.

Entrar no curso de Ciências Sociais da USP (Universidade de São Paulo) também foi uma etapa decisiva na minha vida, pois aprofundou e consolidou minha visão de mundo e meu compromisso com o Brasil e a justiça social.

 

 

As afirmações a seguir contêm algumas visões extraídas do texto sobre o papel da educação.

 

         I.            Alex Ross trata do importante papel da educação na compreensão e convivência com o diferente, essencial para a construção de uma sociedade harmoniosa.

       II.            Francisco Bosco, a partir da própria experiência pessoal, destaca a importância do professor para além do conteúdo, como mestre que prepara para a vida de forma marcante.

     III.            Ferrez e Milton Hatoum relatam a importância da leitura como parte da experiência educacional, pela cultura e capacidade de escrita que proporciona; e Lya Luft ressalta a importância da educação formal para uma boa capacidade de leitura.

 

Estão corretas:

Escolha uma:

 

10 O texto a seguir trata da importância de aprender sobre si mesmo, conhecendo as próprias capacidades e limitações.

 

A importância do autoconhecimento profissional

Investir em autoconhecimento é designar esforços para conhecer a si mesmo e as suas emoções. É descobrir suas qualidades e capacidades, bem como seus defeitos e pontos que devem ser melhorados. Além disso, é também saber lidar com isso tudo e encontrar as oportunidades para se autodesenvolver.

É, ainda, perceber e conhecer o mundo ao seu redor, lembrando-se sempre das pessoas que estão próximas a você. Realizando todas essas coisas, as chances de ter sucesso na vida profissional aumentarão grandemente.

No entanto, a importância do autoconhecimento profissional é, acima de tudo, acreditar que é possível alcançar aquela etapa tão desejada. É saber que o único responsável pelo seu sucesso na carreira é você.

É por isso que cada indivíduo tem que buscar perceber quais são seus pontos positivos e aqueles em que deve verificar sempre para melhorar. Isso quer dizer que a pessoa deve estar sempre procurando aprimorar suas habilidades e competências para poder conseguir contribuir de uma melhor forma dentro da organização em que está.

A busca pela potencialização e otimização desse processo exige muita determinação, foco, paciência, perseverança e vontade de se desenvolver, para assim alcançar seus objetivos.

Quando se busca o autoconhecimento, a pessoa busca soluções para o crescimento. Nesse momento, começam a aparecer oportunidades, mas o melhor é que esse indivíduo começa a percebê-las e ver que é possível fazer de uma ocasião passageira uma realidade.

O mais importante é determinar os objetivos e as metas e estar disposto a enfrentar tudo que for necessário para alcançar o sonho tão desejado. É, também, ter foco no positivo e saber que é possível conquistá-lo se você acreditar e trabalhar para transformá-lo em realidade.

O autoconhecimento é fundamental para capacitar e auxiliar o profissional a alcançar resultados extraordinários e obter uma experiência cada vez mais profunda em sua área de atuação, realizando, assim, seus próprios objetivos e ajudando a empresa a crescer no mercado de trabalho.

 

 

Sobre a importância do autoconhecimento na vida profissional, avalie as afirmações a seguir.

 

         I.            Autoconhecimento exige devoção de esforço para refletir sobre as próprias experiências; não é resultado de um processo passivo, mas demanda postura ativa de percepção de como cada experiência revela as próprias capacidades, qualidades, defeitos e limitações.

       II.            É essencial que todo esforço de autoconhecimento profissional esteja acompanhando da elaboração de um plano de ação que dê conta dos defeitos e das limitações encontrados, estabelecendo objetivos para superá-los, e que defina as estratégias que permitem melhor aproveitamento das qualidades percebidas.

     III.            A definição de objetivos e metas também aumenta o espaço para percepção de oportunidades e novas possibilidades profissionais, mas não permite a compreensão de lacunas no domínio de competências.

 

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